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2006-10-20

POEMA DE ALVARO LUIS DO SEU LIVRO TRÁFEGO

IMAGEM AÇORES
Ao Sul na tempestade
Onde tudo conta
E nada conta
Estou eu
Envolto na tempestade
Navego
Na parte real da vida
Num regresso alucinante
Das paragens longinquas
De onde não se traz
Saudade
De ser pirata
Ou então corsário
Porque na primeira coberta
De um navio
Cansado
Para que se saiba
Mal tenho força
Para lançar os dados
Mas é preciso jogar
Jogo
Pela ilusão
De um rugido lindo
Que meigamente
Me pegue na mão
Acontece
Enquanto ao albatroz de pedra
Caem as penas
Que formam círculos imperfeitos
Como só pode ser a própria
VIDA

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